Já está em operação o maior supercomputador da América Latina. O Dragão, um gigante de 20 toneladas, 34m de comprimento, 200 terabytes de memória RAM, rede de 100 gigabits por segundo, milhões de processadores matemáticos e capacidade de processamento equivalente a quatro milhões de smartphones ou cem mil laptops modernos. Esse é um dos três supercomputadores brasileiros que contam com servidores fabricados pela Positivo Servers & Solutions, empresa que faz parte da Positivo Tecnologia e atua no segmento de servidores e demais soluções para infraestrutura de tecnologia da informação.
Mais bem colocado de toda a América Latina no ranking mundial de computadores de alto desempenho e classificado como o 46º maior supercomputador do mundo em capacidade de processamento de dados pelo ranking 2021 da Top500.org,o Dragão tem aceleradores na interpretação dos dados que permitem uma análise mais assertiva, além de reduzirem o impacto financeiro e ambiental.
Segundo a Petrobrás, o supercomputador Dragão atua no atendimento de necessidades de processamento de dados geofísicos, além de contribuir para programas estratégicos como o EXP100 e o PROD1000. Ainda segundo a Petrobras, o processo de montagem do Dragão durou cerca de três meses, seguido por período de instalação de softwares e operação assistida. A principal atividade do Dragão nos campos de petróleo é realizar o processamento sísmico, diz Guilherme Vilela, engenheiro de sistemas da Petrobras. Em entrevista a Miguel Wilbert, do canal MW Informática no YouTube, Guilherme explica que o Dragão é também considerado o mais ecológico da América Latina quando comparado o desempenho do supercomputador ao consumo energético. Guilherme também menciona que os servidores utilizados no Dragão são Supermicro, os que foram industrializados no Brasil pela Positivo Servers & Solutions. Para ver a entrevista, basta clicar aqui.
Além do Dragão, a Positivo Server & Solutions (que foi fundada em 1988 com o nome de Accept), fabricou os servidores dos supercomputadores Fênix e Atlas, que também pertencem à Petrobras. O Atlas está na 94ª colocação entre os maiores do mundo em capacidade de processamento de dados, segundo o ranking 2021 da Top500.org. Já o supercomputador Fênix, que opera desde 2019 com 360 servidores Supermicro/Positivo Servers & Solutions é o 129º do ranking 2021 da Top500.org.
Os servidores Supermicro utilizados nos supercomputadores Dragão, Atlas e Fenix foram industrializados no Brasil pela Positivo Serves & Solutions, na fábrica da Positivo Tecnologia. A Positivo Servers & Solutions é a única empresa brasileira com cessão de tecnologia para produção de servidores Supermicro. Para se ter ideia da dimensão de um dos supercomputadores, foram necessários 13 caminhões para transportar os servidores até o local de montagem do Dragão. Os supercomputadores reduzem significativamente o tempo de processamento de dados geofísicos em áreas geológicas e a aplicação de algoritmos complexos de última geração. Esse processamento mais rápido e com algoritmos mais eficientes reduz riscos e antecipa decisões, além de elevar o retorno econômico dos projetos de exploração e produção de petróleo.
“O uso intensivo de inteligência artificial e de grandes capacidades computacionais garantem uma expansão do nível de processamento de dados. Ficamos muito orgulhosos de ver nossa tecnologia empregada nos maiores supercomputadores do mundo. E mais ainda quando sabemos que estamos empregando tecnologia brasileira para benefício dos brasileiros”, afirma Silvio Campos, CEO da Positivo Servers & Solutions.
Para ver como os servidores Supermicro foram industrializados pela Positivo Servers & Solutions, assista o vídeo