Imagine chegar em casa e encontrar sua geladeira abastecida, sem precisar ir ao supermercado; seu aparelho de som tocando uma playlist assim que você abre a porta; as luzes da casa se acendendo ao colocar a chave na fechadura; a banheira preparada com a água na temperatura ideal. E tudo isso programado com alguns toques no seu smartphone.
Pode até parecer um sonho distante, mas as casas do futuro já são uma realidade. É certo que ainda não é tão acessível para a maioria da população, contudo, mais e mais aparelhos, dispositivos e sensores são desenvolvidos a cada dia na intenção de programar objetos para facilitar a nossa vida.
Antes de mais nada, é preciso saber que a Internet das Coisas (IoT) não vem chegando para melhorar os lares. A IoT abre espaço para aplicação em empresas, comércio, medicina e muito mais. Para começar, vamos ao conceito de Internet das Coisas: um carro, um prédio, uma geladeira ou qualquer objeto dotado de sensores e conexão em uma rede, como a internet, para coletar e transmitir dados faz parte da IoT.
Um dos principais objetivos é controlar remotamente os objetos (ou as coisas), e depois transformá-los em uma espécie de prestador de algum serviço. Para exemplificar, vamos pensar em uma geladeira conectada à internet. O usuário, ao perceber a necessidade de iogurte, pode acessar o painel da geladeira e solicitar diretamente ao supermercado cadastrado mais daquele produto. Ou até mesmo a própria geladeira pode “dar falta” do iogurte e fazer o pedido sozinha.
Internet das Coisas: Nicho de mercado
Empresas de tecnologia voltadas para arquitetura já formam um nicho em plena expansão. Além de toda a economia gerada com a automatização dos aparelhos e rede elétrica, a curiosidade das pessoas em descobrir novidades para casa faz com que novos produtos apareçam no mercado e torne o lar um ambiente cada vez mais conectado. A vida cada vez mais agitada nos centros urbanos e a necessidade de se ganhar tempo em tarefas domésticas fazem com que a Internet das Coisas se torne altamente necessária no dia a dia. O conforto e a comodidade também são itens básicos na hora de pedir uma reforma que contemple todas essas conexões e acessos remotos.
Mas, tecnicamente, como a Internet das Coisas funciona?
Atualmente, é necessário que cada aparelho possua uma identificação, na maioria dos casos por radio frequência. Ao conectar-se a rede, cada aparelho é reconhecido em um banco de dados e relacionado à sua função. Uma plataforma gerenciadora, controlada pelo usuário, apresenta as funções e comandos necessários para a programação dos aparelhos. Os sinais transmitidos, que podem ser RFID, NFC ou Bluetooth, atingem os sensores e acionam os aparelhos.
Além do “lar doce lar”
Empresas já se utilizam da Internet das Coisas. Uma amostra que poucas pessoas se dão conta no dia a dia está na porta dos bancos (e a placa com o horário do serviço disposta na entrada faz o alerta). Muitos caixas eletrônicos ficam disponíveis até as 22h, quando é possível ainda acessar a área em que as máquinas estão localizadas. Passando desse horário, as portas são travadas. Além disso, o sistema avisa quando há falha no fechamento das portas ou qualquer ocorrência de ação criminosa, emitindo alertas para centrais de segurança ou polícia.
Fora o critério de segurança, o sistema integrado a uma rede de comunicação permite que condicionadores de ar, computadores e luzes possam ser ligados ou desligados a distância, ajudando, assim, a promover economia ao poupar energia.
Por que uma empresa precisa da Internet das Coisas?
A economia ao se desligar uma grande quantidade de aparelhos, principalmente aqueles que consomem mais energia, parece ser algo bem óbvio. Mas pensar que algumas atividades cotidianas também podem ser realizadas no automático já traz a ideia de que é possível poupar tempo e dinheiro com pessoal, manutenção e suprimentos.
Um computador pode muito bem emitir alertas para um outsourcing de TI avisando que é hora de alguma atualização de software, está sofrendo um ataque cibernético ou precisa de reparos em componentes. Algumas portas podem ser programadas para dar acesso somente às pessoas autorizadas, sem necessidade de segurança humana. Impressoras podem pedir automaticamente a quantidade ideal de toner ou tinta, sem a necessidade de manter um estoque de cartuchos que podem, inclusive, perder a validade. Enfim, as possibilidades parecem ser infinitas.
O que uma empresa precisa para desfrutar da Internet das Coisas?
Primeiramente é necessário realizar uma análise na empresa para descobrir gastos desnecessários:
- Avaliação de ativos de software e hardware;
- Gastos com energia;
- Disponibilidade de pessoal;
- Frequência da substituição de equipamentos e reposição de peças ou suprimentos;
- Demais despesas importantes na empresa.
Uma empresa de TI pode ajudar nessa análise e propor algumas mudanças que poderão trazer impactos positivos tanto na economia quanto na utilização mais sustentável dos equipamentos eletrônicos.
Após a análise inicial para saber onde estão as “torneiras abertas”, serão sugeridas modernizações e automatizações, inclusive com a sugestão de equipamentos que poderão auxiliar a empresa na economia de tempo, dinheiro e pessoal. Vale lembrar, ainda, que alguns sistemas e aparelhos (como segurança e reposição de suprimentos) já são amplamente utilizados por empresas e indústrias de maneira simplificada e segura, e que possuem valores acessíveis a empreendimentos de qualquer porte.
Acompanhar a evolução tecnológica, inclusive nas oportunidades oferecidas pela Internet das Coisas, não é uma questão de luxo. As vantagens que a automatização e robotização oferecem conseguem superar expectativas e trazer mais economia, fazendo valer o investimento. Claro, sempre com a ajuda de uma empresa especializada em tecnologia para auxiliar gestores e empreendedores na nova incursão pela modernidade.
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