O mercado de trabalho é dinâmico e a competitividade tem crescido entre as empresas, o que obriga, naturalmente, as equipes a buscarem competências que as façam capazes de vencer desafios nesse sentido.
Com a constante inserção de tecnologia nas empresas também, a mudança de perfil dos consumidores (que passaram a ser mais exigentes e críticos em relação a tudo o que recebem e procuram, tendo maior acesso a informações e opções de produtos e/ou fornecedores), inovação tornou-se uma peça-chave para o sucesso.
Nesse contexto, ter um time de TI inovador, portanto, destaca a companhia no mercado.
Isso porque é desse nicho que partem algumas iniciativas e também medidas de governança para garantir que a empresa tenha disponível todas as ferramentas e metodologias necessárias para atingir resultados eficientes nos processos que conduz e nos recursos que desenvolve.
Bem por isso um time de TI precisa, hoje, ter capacidade proativa e entender essa situação. E tal condição é desafiadora.
Quem gerencia uma equipe com essas responsabilidades sabe que às vezes o caminho não é nada fácil.
Para te ajudar, trazemos a seguir algumas dicas essenciais para estimular essa cultura em seu ambiente, entregando a seu time o verdadeiro referencial/capacidade de ação em prol de maiores resultados e de sair na frente da concorrência.
1- Escolha de profissionais engajados
Para começar é crucial investir no predomínio de uma cultura de inovação, que esteja 100% alinhada aos objetivos globais da empresa.
Isso significa engajar os funcionários, promover comunicação interna eficaz, um modelo de duas vias, e buscar os mais engajados para a conquista de dinamismo, preocupação com evolução e desenvolvimento de novas soluções sempre — as quais venham em resposta aos desafios que a empresa tem para atingir e/ou superar suas metas.
Esse desafio pode ser tanto vencido com a inserção de profissionais com perfis inovadores às equipes quanto com estimulação e motivação da equipe já existente para que haja uma mudança cultural e incentivos que a levem a adotar uma postura mais proativa e a desenvolver novas competências, tendo esse esforço valorizado.
2- Incentive-os para a governança e garanta a abertura da comunicação
Promover engajamento, integração contínua (trabalhar com modelos de Continuous Integration no desenvolvimento de soluções, por exemplo), compartilhamento de informações, troca de feedbacks constantes e ajustes de níveis de entrega (SLA) também são itens importantes para garantir sincronia entre as ações dos envolvidos no time de TI e, assim, permitir que os projetos tenham maior qualidade.
Isso porque, ao envolver a TI em trabalhos menos “engessados” e mais sincronizados, é possível maior aproveitamento de insights no decorrer do processo e instauração de melhorias que possam levar a resultados superiores.
Possibilitar que existam brainstormings contínuos durante as fases do desenvolvimento ou que a TI dialogue mais com os usuários finais ou intermediários de seus sistemas é relevante ainda para que a equipe possa visualizar o desempenho da área na prática e aproximar mais os serviços oferecidos do que essas pessoas esperam.
Em outras palavras um time de TI para ser inovador precisa sentir que tem abertura para expor ideias e se desenvolver, enxergando a evolução e o impacto desse trabalho na empresa. Com isso ele acaba obtendo motivação natural e maior visão da contribuição de sua função, como parte não só operacional, mas bastante estratégica, inclusive, o que o faz encontrar estímulos para prosseguir nessa cultura.
Quando existir um problema, isso deve ser conversado com os profissionais envolvidos e a solução tem que ser encontrada. Do mesmo modo, ainda que esse problema não seja manifestado por uma área diretamente, um setor de TI com adequado monitoramento consegue identificar de forma proativa onde está o problema e agir com efetividade.
3- Valorização do trabalho integrado
Em seguida, é importante pontuar uma coisa: para gerar inovação basicamente é primordial que se diminua a barreira entre “Dev” (desenvolvimento) e Ops (operações).
A experiência tem mostrado que as áreas devem se conversar, interagir, para que seja conhecida a experiência do usuário, para que a TI faça uma verdadeira imersão nas próprias ferramentas que provê, que desenvolve, para que exista um ajuste entre expectativas, entregas e funcionalidades até mesmo surpreendentes.
Culturas ágeis e práticas que unificam etapas nesse sentido ajudam o time a incorporar melhorias ainda no decorrer dos projetos e, assim, evitar retrabalhos futuros. Isso porque um setor fornece percepções importantes a outro. E vice-e-versa.
Aproximar o time de TI à realidade do mercado e público para o qual ele trabalha (Dentro e fora da companhia).
Pode ser comum os times de desenvolvimento e operações não dialogarem. Vencer essa barreira é importante para gerar inovação.
Usar continuous integration e KPIs no desenvolvimento de apps, de soluções, de aplicações e de novas funcionalidades em recursos já implementados ajuda a diminuir abismos entre Dev e Ops, entre usuário e provedor.
Assim a TI consegue inovar mais e atingir maiores resultados, testar a qualidade e superar esses indicadores, indo além e ultrapassando seus próprios rendimentos.
4- Oferecimento de suporte e estrutura para que seu time possa trabalhar e ir além
Por fim, é importante lembrar que não só atitude e iniciativa do seu time importam, como também a existência de ferramentas para que ele possa dar o melhor de si.
Nesse ponto, a estrutura de TI robusta e a existência de tecnologias e equipamentos de alta performance podem influenciar no serviço que esse time consegue garantir, gerenciar e entregar às demais áreas da empresa.
Ou seja, além de capacidade, ele precisa ter meios de entregar estabilidade e ferramentas mais adequadas ou inovadoras aos que dele dependem.
Investimento em infraestrutura moderna garante que o time tenha condições para trabalhar com mais confiança e ferramentas de ponta.
E isso envolve um contexto muito amplo, inclusive.
Para a consultoria Gartner, inclusive, a transformação digital (que é uma realidade já presente nas companhias e a qual elas devem perseguir para modernização de processos, atendimento e uma série de fatores indispensáveis para a sobrevivência competitiva hoje) requer agilidade e velocidade da TI, superando, assim, arquitetura e práticas clássicas.
Uma das tendências, aliás, para este ano que começa, é a Inteligência Artificial, que já vem ganhando cada vez mais espaço nas empresas e que pode ajudar a gerar revolução em seus ambientes e processos, devendo ser levada em consideração pelos gestores e equipes que se preocupam com o quesito inovação.